Ao retornar de viagem, no dia 07/10/2010, recebi a triste noticia que um amigo meu havia desencarnado.
Tudo bem: é natural que as pessoas desencarnem, mas o que me deixou muito triste e revoltado foi a forma que ocorreu esse desencarne.
Ele foi assassinado brutalmente, friamente e covardemente dentro da sua casa, na frente da sua esposa e deitado no sofá, lendo um livro da canção nova.
Nós sabemos que a morte não existe e que isso é apenas uma separação temporária e mesmo assim nos machuca ter um amigo tirado de nosso convívio tão bruscamente e de uma forma tão covarde.
Agora meus amigos, para nós ele era um amigo, porem ele também era filho, irmão, pai e esposo.
Da pra imaginar a dor e a revolta de um pai, uma mãe, um filho e uma esposa que perde alguém tão covardemente como aconteceu?
E essa esposa que assistiu a tudo sem poder fazer nada diante de dois covardes com amas em punho.
E esses filhos ouvindo os gritos de desespero da mãe, ao retornarem pra casa se deparam com o corpo do pai já sem vida.
Para eles, meus amigos, ficará marcado para sempre esse dia tão amargo e só Deus com sua infinita bondade poderá dar forças pra que eles continuem suas jornadas.
Infelizmente, a única coisa que podemos fazer agora, é rezar pra que ele encontre paz lá do outro lado e conhecendo ele como eu o conhecia, tenho certeza ele já esta em paz, porque ele era uma pessoa do bem, sempre tentando ajudar seu próximo e pessoas assim , Deus nunca desampara.
A forma como aconteceu e com os comentários que se ouve tudo nos leva a crer que esse crime teve um mandante e isso nos revolta mais ainda.
Não vou falar aqui da justiça dos homens, porque já faz muito tempo que deixei de acreditar nela.
Justiça divina, essa sim eu tenho certeza é justa e em meu modo de ver, não tem diferença nenhuma entre quem aperta o gatilho ou quem manda apertar, a justiça será feita para todos.
Você Nalin, retornou à pátria de origem.
Foi uma partida inesperada, mas seus familiares saberão compreender que há razões que escapam ao nosso alcance de entender os fatos e as circunstancias.
Basta imaginar um barquinho que leva nossos amores para uma viagem.
Acompanhamos a partida e o barquinho vai se distanciando até se tornar um ponto imperceptível no horizonte e depois desaparecer.
Bate a saudade, ficamos a nos perguntar como está, com quem está, se precisa de algo, se faltou alguma coisa, quando nos encontraremos...
Mas na outra margem do mar, outros amores os aguardam.
Estão ansiosos pela chegada e começam a vislumbrar um ponto – de inicio imperceptível- que vai tomando forma até ser reconhecido como o barquinho que vai atracar no porto e possibilitar o reencontro daqueles que aguardavam a volta desses amores que retornam...
Mas e a saudade, como fica? Ah, a saudade.
Embora a distancia física, podemos nos encontrar pelo pensamento, pelas lembranças, pelos sonhos. Afinal é uma separação temporária, de uma viagem apenas... logo também embarcaremos para o reencontro de felicidade e seremos recebidos por aqueles que foram antes.
Assim é a morte, que não é morte e sim apenas a continuidade da vida.
O melhor, todavia, o sublime até, diríamos, é que a imortalidade é algo palpável, real,que não nos separa, apenas nos une mais.
Ai percebemos com intensidade quanto foi bom ter vivido com aquele alguém tão querido.
Seus pais, Nalin, seus irmãos, seus filhos e seus amigos, podem chorar de saudade.
É natural. Mas uma coisa é certa: jamais estaremos separados, pois os laços de amor nunca se rompem e sabemos que, quando puder, virá abraçar um a um de seus amores que aqui ficaram.
Onde quer que você esteja, receba nosso abraço! Receba o amor de seus pais, seus filhos, seus irmãos, sua esposa, seus amigos, daqueles que torcem e vibram pela sua felicidade na nova vida.
Nós ainda temos necessidade de permanecer por aqui. Precisamos completar ainda o aprendizado dessa existência.
Mas não o esqueceremos. Obrigado pela experiência marcante que proporcionou a todos nós! Deus o ampare, alma querida!
Escrita por Vitorio Rosalém Junior.
Tudo bem: é natural que as pessoas desencarnem, mas o que me deixou muito triste e revoltado foi a forma que ocorreu esse desencarne.
Ele foi assassinado brutalmente, friamente e covardemente dentro da sua casa, na frente da sua esposa e deitado no sofá, lendo um livro da canção nova.
Nós sabemos que a morte não existe e que isso é apenas uma separação temporária e mesmo assim nos machuca ter um amigo tirado de nosso convívio tão bruscamente e de uma forma tão covarde.
Agora meus amigos, para nós ele era um amigo, porem ele também era filho, irmão, pai e esposo.
Da pra imaginar a dor e a revolta de um pai, uma mãe, um filho e uma esposa que perde alguém tão covardemente como aconteceu?
E essa esposa que assistiu a tudo sem poder fazer nada diante de dois covardes com amas em punho.
E esses filhos ouvindo os gritos de desespero da mãe, ao retornarem pra casa se deparam com o corpo do pai já sem vida.
Para eles, meus amigos, ficará marcado para sempre esse dia tão amargo e só Deus com sua infinita bondade poderá dar forças pra que eles continuem suas jornadas.
Infelizmente, a única coisa que podemos fazer agora, é rezar pra que ele encontre paz lá do outro lado e conhecendo ele como eu o conhecia, tenho certeza ele já esta em paz, porque ele era uma pessoa do bem, sempre tentando ajudar seu próximo e pessoas assim , Deus nunca desampara.
A forma como aconteceu e com os comentários que se ouve tudo nos leva a crer que esse crime teve um mandante e isso nos revolta mais ainda.
Não vou falar aqui da justiça dos homens, porque já faz muito tempo que deixei de acreditar nela.
Justiça divina, essa sim eu tenho certeza é justa e em meu modo de ver, não tem diferença nenhuma entre quem aperta o gatilho ou quem manda apertar, a justiça será feita para todos.
Você Nalin, retornou à pátria de origem.
Foi uma partida inesperada, mas seus familiares saberão compreender que há razões que escapam ao nosso alcance de entender os fatos e as circunstancias.
Basta imaginar um barquinho que leva nossos amores para uma viagem.
Acompanhamos a partida e o barquinho vai se distanciando até se tornar um ponto imperceptível no horizonte e depois desaparecer.
Bate a saudade, ficamos a nos perguntar como está, com quem está, se precisa de algo, se faltou alguma coisa, quando nos encontraremos...
Mas na outra margem do mar, outros amores os aguardam.
Estão ansiosos pela chegada e começam a vislumbrar um ponto – de inicio imperceptível- que vai tomando forma até ser reconhecido como o barquinho que vai atracar no porto e possibilitar o reencontro daqueles que aguardavam a volta desses amores que retornam...
Mas e a saudade, como fica? Ah, a saudade.
Embora a distancia física, podemos nos encontrar pelo pensamento, pelas lembranças, pelos sonhos. Afinal é uma separação temporária, de uma viagem apenas... logo também embarcaremos para o reencontro de felicidade e seremos recebidos por aqueles que foram antes.
Assim é a morte, que não é morte e sim apenas a continuidade da vida.
O melhor, todavia, o sublime até, diríamos, é que a imortalidade é algo palpável, real,que não nos separa, apenas nos une mais.
Ai percebemos com intensidade quanto foi bom ter vivido com aquele alguém tão querido.
Seus pais, Nalin, seus irmãos, seus filhos e seus amigos, podem chorar de saudade.
É natural. Mas uma coisa é certa: jamais estaremos separados, pois os laços de amor nunca se rompem e sabemos que, quando puder, virá abraçar um a um de seus amores que aqui ficaram.
Onde quer que você esteja, receba nosso abraço! Receba o amor de seus pais, seus filhos, seus irmãos, sua esposa, seus amigos, daqueles que torcem e vibram pela sua felicidade na nova vida.
Nós ainda temos necessidade de permanecer por aqui. Precisamos completar ainda o aprendizado dessa existência.
Mas não o esqueceremos. Obrigado pela experiência marcante que proporcionou a todos nós! Deus o ampare, alma querida!
Escrita por Vitorio Rosalém Junior.
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