Na última reunião da CPI da CDHU, os Deputado do PT Antonio Mentor e Enio Tatto, membros da comissão, afirmaram que o governo do Estado deixou de investir, pelo menos, R$ 500 milhões, na construção de moradias, nos últimos 2 anos, além de manter desocupadas centenas de unidades habitacionais construídas na capital e na região metropolitana. Segundo Mentor, o levantamento informa que, em Cotia, 560 moradias de três conjuntos habitacionais estão prontas há quase dois anos, mas permanecem vazias. Outros 382 apartamentos, construídos para abrigar moradores de cortiços na capital, estão fechados há 11 meses e, no Parque Bristol, apenas uma parte do total de 387 apartamentos foram entregues a funcionários públicos. “Existem vários conjuntos espalhados pelo estado, prontos e não entregues por questões eleitorais. O Governo quer aproveitar para entregá-los ano que vem, as vésperas da eleição”, disse Mentor. O relatório apresentado aponta ainda que a Secretaria de Habitação, neste ano, reduziu o orçamento para R$ 906 milhões, equivalente a menos de 1% do Orçamento Geral do Estado e inferior ao que foi investido no ano passado – R$ 953 milhões, além de não ter atingido a meta de 2008, que era de construir 35.000 moradias, mas só 24.000 foram entregues. A área que estava ocupada no bairro do Capão Redondo, onde cerca de 400 famílias continuam dormindo ao relento, pertencente à extinta empresa Viação Campo Limpo, e está penhorado por dívidas, inclusive junto ao INSS.Mesmo com problemas habitacionais, estado não entrega imóveis prontos. • 28/08/2009 
Esta divulgação foi realizada dias após a operação de despejo de duas mil famílias que ocupavam um terreno no bairro do Capão Redondo, zona sul da Capital.
Os moradores tentavam que a CDHU intermediasse a legalização da área. Como nada foi feito, a Justiça decidiu pela desocupação.


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